sexta-feira, 8 de junho de 2007

Como criar um criminoso

Como criar um criminoso
Norbert Lieth
A chefia de polícia de Houston, Texas (EUA), publicou as seguintes diretrizes irônicas sobre a educação de filhos:
Como posso conduzir meu filho a caminhos errados?

1. Desde pequeno, dê ao seu filho tudo que ele deseja.
2. Ache graça quando seu filho disser palavrões, pois assim ele ficará convencido da sua originalidade.
3. Não lhe dê orientação espiritual. Espere que ele mesmo escolha “sua religião” depois dos 21 anos de idade.
4. Nunca lhe diga que ele fez algo errado, pois isso poderia deixá-lo com complexo de culpa.
5. Deixe que seu filho leia o que quiser.. A louça deve ser esterilizada, mas o espírito dele pode ser alimentado com lixo.
6. Arrume pacientemente tudo que ele deixar jogado: livros, sapatos, meias. Coloque tudo em seu lugar. Assim ele se acostumará a transferir a responsabilidade sempre para os outros.
7. Discuta freqüentemente diante dele, para que mais tarde ele não fique chocado quando a família se desestruturar.
8. Dê-lhe tudo, em comida, bebida e conforto, que o coração dele desejar Leia cada desejo nos seus olhos! Recusas poderiam ter penosas frustrações por conseqüência.
9. Defenda-o sempre contra os vizinhos, professores e a polícia; todos têm algo contra seu filho!
10. Prepare-se para uma vida sem alegrias - pois é exatamente isso que o espera!
Quem “educar” seus filhos dessa maneira, realmente deve esperar anos difíceis, pois a Bíblia diz em Provérbios 29.15:”.. .a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe”. Aquele, entretanto, que seguir a ‘palavra de Deus na educação, experimentará o que diz Provérbios 29.17:
‘Corrige o teu filho, e te dará descanso, dará delícias à tua alma.”

Para refletir...

AS MAIORES COISAS

O dia mais belo? Hoje.
A coisa mais fácil? Equivocar-se.
O obstáculo maior? O medo.
O erro maior? Abandonar-se.
A raiz de todos os males? O egoísmo.
A distração mais bela? O trabalho.
A pior derrota? O desalento.
Os melhores professores? As crianças.
A primeira necessidade? Comunicar-se.
O que mais faz feliz? Ser útil aos demais.
O mistério maior? A morte.
O pior defeito? O mau humor.
A coisa mais perigosa? A mentira.
O sentimento pior? O rancor.
O presente mais belo? O perdão.
O mais imprescindível? O lar.
A estrada mais rápida? O caminho correto.
A sensação mais grata? A paz interior.
O resguardo mais eficaz? O sorriso.
O melhor remédio? O otimismo.
A maior satisfação? O dever cumprido.
A força mais potente do mundo? A fé.
As pessoas mais necessárias? Os pais.
A coisa mais bela de todas? O amor.”

Madre Teresa de Calcutá.

História: Amor Incondicional dos Filhos

AMOR INCONDICIONAL DOS FILHOS

James Dobson, Ph.D.


Às vezes, aprendemos muito com nossos filhos. Faz algum tempo, um amigo meu castigou sua filhinha de três anos por desperdiçar um rolo de papel dourado.
O dinheiro estava curto, e ele se enfureceu quando ela tentava decorar uma caixa para colocar embaixo da árvore de Natal. Entretanto, a pequenina resolveu levar o presente a seu pai na manhã seguinte, dizendo “ Isto é para você, papai.” Ele ficou sem jeito por causa de sua reação exagerada da véspera, mas sua ira se acendeu novamente quando descobriu que a caixa estava vazia.
O pai então berrou com ela “Você não sabe que quando dá um presente a uma pessoa, alguma coisa tem de estar dentro da caixa?” A garotinha olhou para ele com lágrimas nos olhos e disse “Oh, papai, ela não está vazia. Eu soprei muitos beijos dentro dela. Eu enchi a caixa com meu amor. Tudo para você, papai. O pai ficou arrasado. Colocou seus braços em tomo de sua fllhinha e pediu-lhe que lhe perdoasse.
Meu amigo disse-me que guardou a caixa dourada perto de sua cama por vários anos. Sempre que se sentia abatido, desanimado, pegava a caixa de beijos imaginários e se lembrava do amor que sua filha tinha colocado ali.
Num sentido muito real, cada um de nós, pais, temos recebido uma embalagem dourada cheia de amor e beijos incondicionais de nossos filhos. Não há bem mais precioso do que este que alguém possa guardar.
Extraído do livro: LAR, Doce Lar

quinta-feira, 7 de junho de 2007

A sexualidade e seu filho


É importante desenvolver conceitos saudáveis sobre sexo desde a infância.
Entrou em meu consultório como qualquer outra menina de 14 anos — inocentemente, sem nada sério em mente. Sentou-se na cadeira e se pôs à vontade. Perguntei-lhe o propósito de sua visita.
Iniciar um controle de natalidade foi a resposta.
— Por quê? — indaguei.
— Vou iniciar minha vida sexual.
Pega de surpresa pela resposta, continuei perguntando:
— Por quê?
— Meu namorado quer.
— E você quer?
— Não sei.
To­dos os dias, milhares de adolescentes se tornam sexualmente ativos.Embora eu aplaudisse seu desejo de iniciar a contracepção antes de se tornar sexualmente ativa, fiquei desapontada com seu raciocínio e a relativa ingenuidade com que estava entrando numa relação sexual. Ainda mais que namorava há menos de um mês.
De onde ela tirou essa idéia? Qual era a fonte de suas informações sobre sexualidade? O que pensava de si mesma e como pôde permitir que o namorado tomasse a decisão por ela? Levei mais ou menos uma hora falando sobre o que a motivava, o que ela sabia sobre sexualidade e partilhando algumas opções que não havia considerado. Essa situação não é incomum. To­dos os dias, milhares de adolescentes se tornam sexualmente ativos. Mais de 50% dos estudantes de segundo grau americanos já tiveram relação sexual. Isso ocorre em grande parte em resposta à pressão social e de grupo, percepções distorcidas do tipo “todo mundo faz isso” ou simples­mente curiosidade. Os adolescentes estão se envolvendo em sexo sem o conhecimento ou compreensão da complexidade de uma relação sexual e suas conseqüências.

Mensagens confusas

Os conceitos saudáveis sobre sexualidade e relações sexuais devem começar cedo, para que as
crianças se tomem adultos normais. O que é proibido na adolescência precisa mais tarde ser visto como desejável na vida de casado. A transição pode ser feita mais facilmente quando é alcançada uma compreensão adequada do comportamento sexual apropriado para determinada idade. Infelizmente, os adolescentes obtêm grande parte de suas informações sobre assuntos de sexualidade e de comportamento aceitável com seus colegas, a mídia ou outras influências sociais.
A quantidade de tempo gasta vendo televisão é maior do que a gasta na educação escolar. Todos os dias, as crianças são bombardeadas com mensagens sexuais da IV, de propagandas, filmes e músicas. Os casais de namorados são vistos em relações sexuais de quatro a oito vezes mais que os casais casados. As conseqüências da atividade sexual precoce (gravidez, doenças sexualmente transmissíveis, alterações pré­cancerosas do cérvix, sofrimento emocional) raramente são vistas. A contracepção quase nunca é mencionada. Numerosos estudos indicam que uma significativa proporção de adolescentes acha que a televisão retrata realisticamente o comporta­mento sexual.
O bombardeamento de mensagens sexuais na sociedade tem desempenhado papel significativo na diminuição da média de idade para a maturidade sexual. O desenvolvimento de desejos e necessidades sexuais antecede a maturidade intelectual. Vemos nossos filhos com “hormônios descontrolados”.

Escola versus lar

As escolas são limitadas. Os cursos de educação sexual proporcionados pelo sistema escolar conseguem aumentar o conhecimento sobre a sexualidade. O que não conseguem, porém, é ter um impacto significativo na mu­dança de atitudes para com o sexo pré-marital, o controle de natalidade e outros assuntos relacionados à sexualidade. Nem conseguem ter um impacto efetivo sobre a auto-estima ou a satisfação com os relacionamentos sociais.
Essas mensagens sobre auto-estima, imagem corporal, papéis de cada sexo e relacionamentos interpessoais são aprendidas dentro do contexto familiar. Precisam ser feitos esforços para comunicar mensagens positivas, a fim de desenvolver um conceito saudável de sexualidade.
Os valores familiares (inclusive religião) precisam ter um impacto sobre o comportamento, através do exemplo.Muitos pais se acham mal-informados para comunicar conceitos de sexualidade a seus filhos. Cresceram numa época em que o assunto não era discutido em família e os programas de televisão não mostravam tantas ce­nas de sexo. Contudo, os pais precisam tomar a iniciativa de proporcionar educação.
O que os pais podem fazer?
• Aceitar o fato de que os adolescentes são seres sexuados, com desejos sexuais. Comunicar aos adolescentes que esses desejos são normais. Perguntas sobre mudanças corporais e emocionais devem ser vistas como uma oportunidade para discutir a sexualidade.
• Ouvir as perguntas deles (inclusive as não verbais). Muitos adolescentes anseiam partilhar seus sentimentos com seus pais, mas estão convencidos de que não ouvirão, não terão tempo ou não entenderão. Comece a ouvi-los na infância. Seja aberto às perguntas deles, respondendo-as da melhor for­ma possível. A disposição de abordar essas situações comunica aceitação.
• Respeitar a privacidade deles. A confiança é importante em qualquer relacionamento. Ocorrem tensões entre pais e adolescentes quando a privacidade é violada.
• Usar a mídia para proporcionar oportunidades de lançar “discussões familiares” sobre qual é o comporta­mento sexual adequado.
• Comunicar os valores familiares através de exemplo e conversação. Os adolescentes precisam saber o que se espera deles. Se isso não for partilha­do no lar, será partilhado fora.
• Ajudá-1o a lidar com a pressão de grupo. Informá-los de que nem todo mundo “faz isso”, que o sexo num relacionamento não irá curar as
diferenças, que não é prova de amor.
• Encorajar a responsabilidade sexual (o comportamento que estabelece limites para a intimidade). Eles precisam saber que os aspectos emocionais de uma relação sexual requerem um intelecto amadurecido.
• Educá-los sobre a abstinência. Embora não seja vista com bons olhos por muitos adolescentes, a abstinência tem muitos benefícios. Ela retarda o envolvimento sexual até que seja alcançada a maturidade emocional, intelectual e física. Protege o adolescente dos efeitos prejudiciais de relacionamentos “para experimentar” e permite que os relacionamentos desfeitos estejam livres de culpa e de preocupação com doenças. A abstinência é a única forma de contracepção total­mente segura.
A decisão de abster-se de atividade sexual, contudo, só pode ser tomada por um adolescente cuja auto-estima foi saudavelmente desenvolvida desde a infância. Os valores familiares (inclusive religião) precisam ter um impacto sobre o comportamento, através do exemplo. A educação sexual começa na infância, com os pais transmitindo orientações apropriadas à idade em cada fase do desenvolvi­mento.
Como falar com seus filhos sobre sexo? As fontes de informações são numerosas. Consulte seu médico, verifique na livraria, pergunte a líderes religiosos. Essas fontes podem dar-lhe os fatos e ajudá-lo a comunicá-los mais eficientemente.
A garota deixou o consultório, naquele dia, com o conhecimento de que era um ser livre e podia tomar suas próprias decisões. Não tinha de ceder às pressões do namorado. Ha­via mais em jogo do que um relacionamento — sua auto-imagem, sua futura saúde sexual.Sorri enquanto ela estava saindo. Se ninguém mais tinha tomado tempo para partilhar essas informações com ela, pelo menos dentro dos limites daquela visita ao consultório, eu tinha tido a chance de talvez fazer uma diferença em sua vida.
Bibliografia: Vida e Saúde, janeiro de 1995. Ed. Casa Publicadora Brasileira

Dez conselhos

1. Diga o que a criança deve fazer, em vez de dizer "não faça isso"
Educar é corrigir. Corrigir é substituir uma forma de reação inconveniente por uma adequada. Dizer apenas "não faça isso" é dar uma ordem negativa. A criança tem prazer na ação. Para desviá-la da ação inconveniente é preciso sugerir-lhe a ação conveniente, a fim de não privá-la do prazer de agir.
2. Não diga que uma coisa é má apenas porque lhe aborrece

A qualificação de uma coisa em boa ou má é importante para a criança na formação das capacidades de julgamento. Não deve ser feita com fundamento apenas na tendência afetiva momentânea de quem faz. Se é má, cumpre dar a razão de modo compreensível para a criança, e esta razão deve estar na coisa em si e não no agrado que nos causa.
3. Não fale da criança em sua presença, nem pense que ela não escuta, não observa, nem compreende

A criança se sente objetivo da atenção dos adultos, quer quando a elogiam, quer quando a censuram, desenvolve uma excessiva estima de si mesma, que a levará a procurar essa atenção de qualquer maneira, e a sofrer quando não a consegue.
4. Não interrompa o que uma criança está fazendo, sem avisá-la previamente

A criança tem prazer na ação. Interrompê-la subitamente é causar-lhe violenta emoção de natureza inibidora. Se é necessário interrompê-la proceda de modo que se evite a emoção de surpresa.
5. Não manifeste inquietação quando a criança cai, ou não quer comer etc. Faça o que for necessário sem se agitar e alarmar-se.

A inquietação alarmada em torno de qualquer episódio da vida de uma criança serve, apenas, para ampliar o tom emocional do acontecimento. Cumpre, ao contrário, considerar as coisas com naturalidade, para que nela se desenvolva a capacidade de dominar as suas próprias emoções.
6. Ocupe-se dos interesses e necessidades da criança, em vez de somente demonstrar amor acariciando-a constantemente.
O carinho físico é agradável para quem o dá e recebe, mas pode não corresponder aos interesses e necessidades reais da criança: Deus, amor, aceitação, significado, apreciação, segurança, pertencer, ensino, elogios, disciplina etc.
7. Vá passear com a criança, em vez de levá-la para passear

A criança, por suas deficiências naturais, é uma dependente. Quanto mais cedo se anular em seu espírito tal sentimento de dependência tanto mais rapidamente se completará o sentimento do que se basta a si mesma. "Levá-la para passear" é colocá-la na dependência da iniciativa alheia. "Ir com ela passear" é associá-la à iniciativa e à ação, o que lhe dará mais prazer.
8. Não faça sermões morais à criança pequena

As expressões de conteúdo moral são incompreensíveis para a criança pequena, porque são abstratas. Os "discursos" e "sermões" que as contenham valem somente como expressão inteligível de um estado de espírito que ela não compreende e que a alarma.
9. Sempre cumpra as suas promessas

Para a criança, prometer é começar a realizar. Se a promessa não se cumprir, haverá uma frustração como se a criança houvesse sido privada de alguma coisa, o que dá em seu coração origem à descrença.
10. Sempre diga a verdade para a criança

A mentira até pode ser aceita socialmente, mas para a criança é uma desilusão e destrói a autoridade como fonte de conhecimentos e fonte da verdade.
Autor desconhecido

Mentes Midiatizadas

. A palavra traz à lembrança o mundo globalizado em que se vive, a organização social liberalista que se aceita, inúmeras tecnologias sem as quais o homem já não consegue “existir”. A era tecnológica mudou a concepção de vida, mudou o mundo em seu modo de pensar, construir e educar. Como ensinar crianças que já ouviram falar de tudo, que se tornaram impassíveis diante de tudo?
Segundo dados coletados pela Unicef, 82% das crianças de até 14 anos passa a maior parte do dia vendo televisão. Deste percentual, 31% assiste TV por falta do que fazer, 29% para ter informação, 23% para se divertir, 12% para relaxar e 40/o para não pensar nos problemas. Sintetizando os dados, é possível concluir que, afora os aspectos psicológicos envolvidos, a televisão é hoje um objeto com participação muito im­portante na formação infantil. Longe de essa influência ser benéfica, ela tem trazido diversos problemas ao sistema educacional.

Os efeitos
As crianças de hoje estão sofrendo com um acúmulo de informações na cabeça.Informações que recebem diariamente através das mídias diversas, das novas tecnologias. A mente da criança se condiciona a filtrar esses dados e a apagá-los com mais freqüência do que o esperado. Quando ela assiste a televisão desde muito cedo e indiscriminadamente, aprende a dispensar informações da maneira que acha conveniente. Assim, desenvolve uma forma de raciocínio errônea e a leva para a escola. Na hora de aprender não consegue discernir o que deve lembrar e o que pode esquecer. As crianças se acostumam a dispensar informações. Eles vêem, ouvem, mas não retêm.

Soluções
Não te­mos que ser anti-informação, anti-televisão. Mas temos que ter bem definidos os critérios de seleção, principalmente quando a criança ainda é pequena. Na infância a criança ainda está extremamente receptível às influências dos pais e, por isso mesmo, eles devem exercer sabedoria para filtrar tudo que irão apresentar aos filhos.

Os pais devem estabelecer horários. Limite é palavra fundamental no processo de educação e também deve ser usado com relação à mídia.
“A educação na escola é apenas uma conti­uação daquela que a criança recebe em casa. Por isso, pais e professores devem se unir na luta contra a influência destrutiva da mídia. A mídia criou um ambiente de frieza emocional. As crianças têm à mão os aparatos tecnológicos mais recentes, mas não recebem estabilidade emocional para lidar com todas as descobertas.
Fazê-las se interessar mais por leitura. Ensinar sem o uso excessivo de ferramentas ficcionais ou mesmo mostrar a mídia através de um olhar crítico, são medidas importantes para quebrar os efeitos causados pelos meios de comunicação nas crianças. No entanto, este deve ser um trabalho em equipe. Não importa por onde começar. Temos que trabalhar em união: a família e a escola. Só assim pode haver alguma mudança. Não adianta proibir, precisamos conscientizar.Devemos trabalhar com amor e conscien­tização. Assim poderemos conduzir a criança por um bom caminho e conseguiremos sua cooperação. Famílias e professores comprometidos com verdadeiros valores poderão fazer diferença na educação da nova geração. Aprenderão a usar e a lidar com as inovações tecnológicas sem deixar que elas dominem as mentes infantis.
Bibliografia: Revista Escola Adventista , 1ºsemestre de 2006. Ed Unaspress